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dezembro 21, 2010

Esquema de Cores Corretas no Vim e Gvim

Primeiro e último post de 2010!

Vou ensinar o meu método de corrigir o esquema de cores no Vim e GVim. Geralmente existe inconsistências entre as cores do mesmo tema nos dois editores devido a forma como são interpretadas pelo terminal. Estou usando Ubuntu 10.04 LTS x86.

Primeiro passo é instalar o colorsupport.vim. É só fazer download e colocar na pasta ' ~/.vim/plugin ':

Isso seria suficiente se o seu terminal estivesse configurado para 256 cores. Não vou ensinar como fazer isso pois eu encontrei uma maneira mais elegante: fazer apenas o vim usar 256 cores.

Use o comando para listar os modos suportado pelo terminal:
find /lib/terminfo /usr/share/terminfo -name "*256*"
Daí deve aparecer algo como:
/lib/terminfo/x/xterm-256color
/lib/terminfo/s/screen-256color-bce
/lib/terminfo/s/screen-256color
/usr/share/terminfo/x/xterm-256color
/usr/share/terminfo/s/screen-256color-bce
/usr/share/terminfo/s/screen-256color
O vim aceita um parâmetro -T que você usa para definir o modo do terminal que ele deve utilizar. O parâmetro ' xterm-256color ' deu certo para mim. Então só falta agora adicionar no ' ~/.bashrc ' a seguinte linha em negrito:
.
.
.
# enable color support of ls and also add handy aliases
if [ -x /usr/bin/dircolors ]; then
test -r ~/.dircolors && eval "$(dircolors -b ~/.dircolors)" || eval "$(dircolors -b)"
alias ls='ls -la --color=auto'
alias vim='vim -T xterm-256color'
alias grep='grep --color=auto'
alias fgrep='fgrep --color=auto'
alias egrep='egrep --color=auto'
fi
.
.
.
As alterações só vão fazer efeito depois que você reiniciar o terminal!

Você pode entrar no vim e visualizar os temas por meio do comando ' ColorSchemeBrowse '. Quando você fizer uma escolha você pode fazer que ele seja carregado automaticamente adicionando
colorscheme desert
no seu arquivo ' ~/.vimrc '. O parâmetro desert deve ser trocado pelo nome do tema que você desejar. Você pode visualizar uma lista de temas pelo projeto Vim Color Scheme Test.

Tchau 2010, que venha 2011!

novembro 16, 2007

Review do Ubuntu Studio 7.10 por alguém que odeia Ubuntu.

A cara do meu Ubuntu Studio com o Compiz Fusion

Eu odeio o Ubuntu. Sério mesmo.
E é pós-conceito não preconceito : P

Tive péssimas experiências as primeiras versões dele. Um tempo atrás eu formatei o meu hd até sentir que ele diminuiu vários milímetros de espessura por causa dessa distro maldita. No final das contas eu fiz ele funcionar... por honra. Uma semana depois taquei Slackware e fui feliz.

Há alguns dias eu adquiri um notebook e estava procurando um Linux pra instalar nele... Mesmo com todo esse pós-conceito com Ubuntu, teve uma versão dele que me chamou a atenção: Ubuntu Studio.

Ela já vem com várias ferramentas para produção/edição de Música, Imagens e Vídeos.
Como eu gosto de brincar com essas coisa (estou projetando um controlador midi e um módulo de bateria eletrônica atualmente e achei a cara dele bonita) resolvi arriscar experimentar.

Segui (em partes) esse tutorial para instalá-lo.

Depois de testar, tive algumas boas surpresas: Ele se deu bem com o meu Acer. Detectou a câmera, o microfone e (quase) todas aquelas teclas firulas especiais. Ponto positivo.

As ferramentas são boas! Ele veio com quase todas as ferramentas que eu queria brincar e não veio com aquele monte de lixo que vem nas distros geralmente: trocentos jogos ruins, editores de textos idênticos e vários aplicativos que ninguém sabe pra que serve. Durante a instalação ele pergunta que tipos de pacotes de ferramentas você deseja instalar. Acho que se não marcar nenhuma dessas opções ele se torne uma distro bem limpa até como base para outros fins.
Outro ponto positivo...

Resumo das coisas que deram certo: Skype, minha placa de vídeo da nvidia, os botões de brilho, o encoder do volume, os drivers de som, o compiz (depois de reinstalá-lo)...

Agora vamos ao que interessa, o que não funcionou foram as opções Hibernate e Suspend, e os seguintes botões especiais:
E (hora funciona, hora não),
o botão que eu chamo de o menininho... algo assim-> )'(
e os botões capacitivos play/pause, stop, previous track, next track.

Instalei ele inglês e com teclado configurado pra U.S. International e daí como esperado: c + ' estava retornando um ć. Também conhecido como nome científico de: LATIN SMALL LETTER C WITH ACUTE.

No próximo post eu conto resolve esse problema do "cê cedilha" e por que tudo no Ubuntu é mais complicado.

Então, fechando esse review:
Se você paga pau pro Ubuntu... Vai em frente e instale.
Se você quer brincar com edição/produção de som; essa é a distro pra você.
Se você apenas curtiu a visual dele: Não seja troxa! Instale o gnome e dá uma caçada que você acha esse tema.
Evite Ubuntu (ainda) enquanto você pode!